segunda-feira, 23 de julho de 2007

Boca Sórdida


[e o problema todo reside em segurar a boca;
amordaçar o beijo que me escapa,
conter as palavras que regurgitam dor,
unir os lábios rachados para que nao acusem o delito.
Existir assim, tão nua e transparente, afeta minha paz e minha conduta.
Redizer aquelas falas densas no teu ouvido enfatiza a minha fraqueza inumana.
A boca morre anestesiada e muda pela frase envenenada que condena.
E eu morro a cada passo que te convenço e silencio.]

4 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

puta q o pariu driiiiiii....

:)

Anônimo disse...

Nega de lábios grossos e profanos
Pernas que soam desejo
Sorriso que me clama por sossego no meio do inferno
Ou seria inferno no meio do reio de buda
Quero por que o tempo é maldito, queima mais rápido que cigarro
Sou quem nunca vai te ter, mas quem mais te merecia
Yôga em feira de São Divino
Puta em procissão
Podre em prato nobre
Desejo e aquisição em letras nada sábias...

Anônimo disse...

Ainda no anonimato, pois me convém, porém não sem endereço, afinal, sempre é bom ter o direito de resposta, até mesmo para aquelas mais avessas...
projetoladob@hotmail.com