[Por favor, não fique!
Você pensa que vai sentir minha falta.
Mas isso é apenas reflexo dos seus vícios conjugais.
Você jura que a solidão nao alimenta o seu coração.
Mas o problema está na falta de livros e jornais no seu quarto.
Você afirma veementemente que quer voltar para os meus braços e deitar na minha cama.
Mas eu afirmo que eles estão gelados e a cama agora é pequena demais para nós dois.
Eu nao preciso mais te amortecer as quedas. Voce cresceu!
Veja bem,
Meu bem,
Nao quero te ver cruzar a porta de entrada novamente.
Não quero assistir você se tornar a escória da minha vida,
o submundo do meu mundo.
E acredite, se insistir, estará a dois passos do fracasso.
Pode sair. Eu insisto.
Eu nao preciso te ver chorar veneno nem cuspir na minha cara as palavras que um dia menti pra ti!
Por isso peço que se retire mudo.
Seu silêncio é imprescindível
Agradeço.
E apague as luzes ao sair.]
NAMASTÊ
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4 comentários:
Tenho o encantamento de não saber e nem ousar mentir. Cada palavra foi lavrada na verdade, que infelizmente está fora do custume.
Beijo dos meus olhos nos seus, sempre.
Quero ter o interruptor de luz sempre próximo da minha porta.
Beijo dos meus olhos nos seus, sempre.
Não poder viver sem ter alguém. Mais amplamente, não poder viver sem ter amor. Não poder viver sem brilho no olhar, sem sinceridade no coração. Sem respeito ou solidariedade. Viver... tão sutil, tão delicado, tão complexo. Como uma pluma a voar, que ora toca na delicadeza das nuvens, ora quase cai ao chão. No alto, um imenso céu azul. Uma brisa que invade e faz fechar a porta... mas que faz abrir a janela. Raios de sol.
A solidão? Momento de encontro consigo mesmo. Tarefa difícil... e necessária. Às vezes enriquecedora... outras, faz-nos quase enlouquecer... crescer.
"Eu nao preciso te ver chorar veneno nem cuspir na minha cara as palavras que um dia menti pra ti!"
Genial.
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