segunda-feira, 9 de agosto de 2010

o caderno

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Minhas mãos teceram este teu presente com total aval de meu amor interior, resignado a oferecer-te mais uma arte pura e manifesta. Minhas mãos teceram teu caderno sem pedir permissão à consciência e à métrica do tempo com seus mitos e cronologias. Não planejei!

Simplesmente você estava voando em minha cabeça como aquela sensação de sonho amanhecido, sabe? Quando as imagens são vagas mas o sentimento é forte e voraz!

Lembrei-me das fotos tiradas no parque no último inverno, os dias em são Paulo, repletos de filmes, cobertas e beijos molhados de chá camomila. O vento, as velas, as flores. (só mesmo tu pra me desinvernar!)

E então descobri o propósito daquele presente, a verdadeira razão pra todos os presentes já feitos, comprados, encomendados, preparados e enfeitados... TORNAR PERTO O QUE PARECE DISTANTE. A distância se determina de acordo com a intensidade de nossa saudade, sei que estamos juntos, mas a tua falta é extensa e profunda, então crio truques pra te levar bem pertinho sempre.

Eu te agradeço a festa que faz em mim com teu sorriso, abraço e amor.

Te amo de amor verdadeiro, pleno, seguro e sereno!

Um comentário:

Dri disse...

Me da uma esperanca de vida ver como o seu amor se renvoa e se sustenta em meio a tanto caos externo sabia?
Te amo de saudades! Mtas saudades.

Dri.